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Governo proíbe venda de mais duas marcas de azeite; veja quais

Marcas Almazara e Escarpas das Oliveiras, que têm como embaladora uma empresa com CNPJ extinto, já haviam sido vetadas pelo Ministério da Agricultura em 2024...

Governo proíbe venda de mais duas marcas de azeite; veja quais
Governo proíbe venda de mais duas marcas de azeite; veja quais (Foto: Reprodução)

Marcas Almazara e Escarpas das Oliveiras, que têm como embaladora uma empresa com CNPJ extinto, já haviam sido vetadas pelo Ministério da Agricultura em 2024. Na terça, o governo havia proibido a comercialização de outras duas marcas. Entenda as fraudes de azeite mais comuns no Brasil O governo proibiu, nesta quinta-feira (22), a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso de mais duas marcas de azeite: Almazara e Escarpas das Oliveiras. A proibição ocorreu após denúncia do Ministério da Agricultura e Pecuária e ação fiscalizatória da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que publicou a proibição no Diário Oficial da União desta quinta. Segundo a decisão, os azeites foram proibidos porque têm como embaladora a empresa ORIENTE MERCANTIL IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTD (Super Mercado Oriente), que teve seu CNPJ extinto em novembro de 2023. O g1 não encontrou o contato das marcas, apenas da embaladora. Até a última atualização desta reportagem, a empresa não respondeu ao contato. LISTA: veja todas as marcas que tiveram algum veto do governo desde 2024 É a segunda proibição de azeites feita pelo governo federal na semana. Na terça, os azeites das marcas Alonso e Quintas D'Oliveira também foram vetados pela Anvisa após denúncias do Ministério da Agricultura. Em outubro de 2024, o Ministério da Agricultura realizou apreensões e proibiu a venda de lotes das quatro marcas. Na época, a instituição informou que os produtos apresentavam risco à saúde devido à incerteza sobre a sua origem e composição. Ainda em outubro, Ministério da Agricultura esclareceu que existem duas marcas de azeites chamadas Alonso, mas de empresas diferentes. A primeira é de origem chilena e exportada pela Agrícola Pobena S.A, que é regular. A empresa proibida pelo governo na terça-feira é representada pela Comércio de Gêneros Alimentícios Cotinga Ltda., que tem origem desconhecida. Governo proibiu outras duas marcas de azeite na terça-feira (20) Leia também: Azeite fraudado: o que fiscais costumam encontrar em frascos adulterados 11 azeites brasileiros entram em guia de melhores do mundo; veja lista Ministério da Agricultura dá algumas pistas para encontrar um azeite de qualidade Arte/g1 Diferença entre azeite de oliva e outros óleos mais baratos feitos com azeitonas